quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Falésia



Entre as tendas da praia - junto à falésia - no rasto da luz prateada – recorro à memória. Que se me evoca o pátio: a árvore do júbilo. Vêem-me à tona as imagens da porta entre-aberta. Ante o atelier de cézane - vislumbrei os quadros - o chão de lages escurecido – e as tuas pálpebras escurecidas. Anos mais tarde regressei à velha torre - de pedra e cal. E ao longo da duna – vi o acaso rubro sobre o mar verde e os relâmpagos reflectidos. Da próxima vez, demorar-me-ei. Dir-te-ei a cláusula celeste. O que se repercute na voz em meio às naves.

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