- O QUE FENECE NO BRANCO DO EXAUSTO
- A TOUTINEGRA E O BOSQUE
Sou a tília e o orvalho - o rumor das vagas - do mar - o tiro de revólver e as nuvens - do intransponível -
O que se refracta - ante a palavra justa - o turvo vocábulo – de antónio nobre – as lanchas dos poveiros e os vendavais -
A lamparina esmalte - no prenúncio da neve - a gralha furtiva - o lapis-lazzuli e o coral -
Sou a pedra evanescente - a luz sequiosa de junho - o alto - da encosta - o que subsiste inenarrável - no sol-poente -
A pertinência do dizer – de joyce - no que se dissipa - a lava e a espuma - no frenesim do incêndio – o pallio verde -
Sou a mansarda sobre a areia dormente - o que fenece - no branco - do exausto - imprevidente ?-
A luz insensata - no frémito das marés – a lua - o santo - a cobra - junto às águas-furtadas - a orquídea e o gerânio -
Na minúcia dos relâmpagos - a toutinegra e o bosque - os mapas do exausto e o sete-estrello - a sexta-feira de paixão -
Sou empédocles - o poeta-nato - o viandante - a lâmina nas pedreiras - a voz do tácito - várzea - em chamas -
Sobre a ponte mirabeau – o spleen - de outrora – o azul do céu - a palavra primigénia e oblíqua – de max jacob -
A saciedade do prado e do musgo - a rã dos açudes e o rinoceronte mudo - no alento do irreversível -
NUVEM, PEDRA DA ANGÚSTIA
O que sub jaz irresoluto - no torpor vocabular - da escrita - especulativa –
febril – (in)apreensível -
Na vicissitude do branco - ominipotente - o vasto tumulto - do incêndio - a opacidade da noite ? -
O bosque-tela - cúpula de luz – nuvem - pedra da angústia - a ciência do incomensurável ?-
tentamos ser tudo e não somos nada e somos tudo isso... abraço
ResponderEliminarquando há livro?
ResponderEliminaroutro abraço