EURÍDICE
Saber-me no irressoluto – no meio do mar - junto das cisternas – a espessa floresta – de eurídice –
Pelo livro marrom – na lâmina do tranquilo – a cal especulativa – voz branca do definitivo -
Cúpula de luz - sobre a vicissitude – dos versos - a incongruência do exacto –
Pedra húmida dos alpendres - a nave do incêndio - os arcos – os lampadários –
PEDREIRA
Tu estás diante de mim – no branco - inapreensível – da cal - a voz inflamada -
Já não posso voltar atrás - nem fixar-me no passado – pelas pedreiras – as telas - a erva do indizível -
Matei os meus bois – como um possesso - desferi o tiro da mauser – despropositado -
Sob o que deflagra – queimei o lar desabitado – os choupos - junto à água turva - o retábulo iluminado -
e de eurídice, fizeste-me agora lembrar caro alexandre "J`ai perdu mon euridice" pela voz fantástica de callas...e não existimos...
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