Quem se detém na voz alucinada - o retábulo em chamas -
Desliza pela infância - sob a lava - a memória do irreversível?
Junto ao retrato de dora maar - prossegue mudo - sobre a luz depurada?
Quem contempla pela derradeira vez a nuvem branca - o ímpeto do falacioso -
Por cima das velhas naves do incerto - vislumbra a pedra profanada ?
Porto, 16 Março 2010
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